Demanda por seguros de autos cresce 9% em agosto

Seguros

Mercado aquecido faz todos os estados registrarem forte alta nos últimos 12 meses, Minas Gerais e Rio Grande do Sul se destacam com incremento de dois dígitos.

O mercado brasileiro de seguros de automóveis experimentou uma forte alta na procura durante o mês de agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a demanda pelo produto registrou crescimento de 9,09%. É o que demonstra o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

Todos os estados acompanhados individualmente obtiveram altas consideráveis. O ranking dos últimos 12 meses ficou assim: Rio Grande do Sul (+10,78%); Minas Gerais (+10,63%); Paraná (+7,27%); São Paulo (+7,13%) e Rio de Janeiro (+4,11%).

O comportamento está relacionado ao aumento das vendas de veículos novos registrado nos dois meses anteriores por conta do programa de estímulo do governo. “As vendas de carros 0 Km impulsionam diretamente a busca por seguros, mas não de forma imediata. Por este motivo, vimos o impacto em agosto ser mais forte que em julho, com forte aumento da demanda tanto na comparação anual quanto mensal”, ressalta Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech. 

Na comparação mensal entre agosto e julho deste ano, o incremento da demanda ficou em 8,63%. Todos os estados acompanhados apresentaram aumento da busca acima de 7%. Em primeiro lugar ficou São Paulo, com alta de +10,71%, seguido do Paraná (+7,84%), Rio Grande do Sul (+7,41%), Rio de Janeiro (+7,21%) e Minas Gerais (+7,14%).

A expectativa é de que os próximos meses ainda sejam positivos, embora haja um arrefecimento do percentual de crescimento. “Não vemos a demanda aumentando com a mesma força, mas isso não quer dizer que o apetite por contratar o seguro de veículo tenha se reduzido, somente que esperamos uma acomodação do mercado”, complementa.

Criado em fevereiro do ano passado, o INDS é baseado em volume de cotações e veio da demanda do setor em ter um indicador confiável que demonstrasse qual o apetite do brasileiro em assegurar o seu veículo.