As ferramentas de inteligência artificial deram um salto significativo em qualidade nos últimos anos. Avanços consideráveis foram alcançados em áreas como processamento de linguagem natural, reconhecimento e criação de imagens e aprendizado por reforço.
Uma das principais razões para esse avanço é o aumento da quantidade de dados disponíveis e do poder de processamento dos computadores. Com mais dados, as redes neurais artificiais que alimentam a maioria das ferramentas de IA apresentam muito mais eficiência e precisão. Além disso, o aumento do poder de processamento dos computadores permitiu a criação de redes neurais ainda mais profundas e complexas, que podem lidar com tarefas cada vez mais difíceis.
Assim, novas técnicas de IA, como o Aprendizado Profundo (Deep Learning), têm sido desenvolvidas e aprimoradas. Essas técnicas permitem que as redes neurais aprendam automaticamente recursos e características importantes a partir dos dados de entrada, em vez de precisar de intervenção humana para extrair manualmente esses recursos.
Em resumo, as ferramentas de IA têm melhorado rapidamente, graças a avanços significativos em hardware, software e algoritmos. E isso tem levado a uma série de novas aplicações em diversos setores, como saúde, finanças, manufatura e transporte.
A IA na comunicação
O ChatGPT é um dos principais exemplos de ferramenta de IA que pode ajudar os profissionais da comunicação em várias tarefas. Ele pode ser usado para gerar conteúdo escrito de forma rápida e eficiente, o que pode ser especialmente útil em tarefas repetitivas, como a criação de descrições de produtos ou a redação de respostas a perguntas frequentes.
Porém, profissionais da comunicação podem usar o ChatGPT para gerar o esqueleto de outros tipos de conteúdo, como posts para redes sociais e até mesmo artigos e, em seguida, adicionar sua própria criatividade e estilo de escrita para personalizar o texto para atender às suas necessidades.
O ChatGPT pode ainda ser usado para analisar dados e prever tendências. Por meio do aprendizado de máquina e da análise de dados, ele é capaz de ajudar os profissionais da comunicação a identificar padrões e tendências em grandes conjuntos de dados. Isso pode orientar estratégias de comunicação e auxiliar na tomada de decisões com base em dados concretos. Com essas informações, os profissionais da comunicação podem adaptar seus textos, campanhas e mensagens para melhor atender às necessidades do público e atingir seus objetivos de forma mais eficaz.
O profissional do futuro
Embora as IAs sejam ferramentas poderosas que podem ser usadas para gerar conteúdo, elas não são capazes de substituir a criatividade, a empatia e a intuição humana. A comunicação é uma atividade que requer não apenas conhecimento técnico, mas também habilidades que constituem características humanas que ferramentas tecnológicas não possuem.
O ChatGPT pode ajudar os profissionais de comunicação a executar algumas de suas tarefas de maneira mais eficiente, mas não pode substituí-los completamente. Além disso, a comunicação muitas vezes demanda um alto nível de inteligência emocional e conhecimento prático que as IAs não podem replicar, como no caso de adaptações estratégicas, gerenciamentos de crises e desenvolvimento do tom da comunicação de uma marca ou empresa, criando conexão emocional com o público.
Diante disso, o profissional de comunicação do futuro vai precisar contar com habilidades específicas para trabalhar em conjunto com as ferramentas de IA. Ele deve ser capaz de interpretar e analisar os dados gerados, medir o sucesso e adaptá-los da melhor maneira possível. As ferramentas de IA podem gerar conteúdo em massa, mas a capacidade e a criatividade humana jamais poderão ser substituídas.
O profissional de comunicação do futuro deve, portanto, ser capaz de se adaptar rapidamente às mudanças tecnológicas. As ferramentas de IA estão evoluindo com muita velocidade e é necessário estar sempre atualizado sobre as últimas tendências. Isso significa que o profissional de comunicação do futuro precisa, acima de tudo, estar disposto a experimentar as novas tecnologias e ferramentas e a trabalhar em conjunto com elas.
Fernando Fischer é jornalista, sócio fundador e diretor de Conteúdo da Fischer Comunicação. Mas ele não escreveu este artigo. Foi o ChatGPT quem escreveu. Ele só fez as perguntas certas para a IA, revisou e editou o texto gerado.