Especialista alerta para a importância de todos os usuários de internet se educarem sobre privacidade

Tecnologia

Brasil é o segundo país com maior número de ataques cibernéticos na América Latina

Empresas de todos os segmentos e tamanhos são alvos constantes de ataques a dados. Estudos apontam que quando acontecem os ciber ataques, os comerciantes brasileiros, por exemplo, têm um prejuízo de cerca de 3,86 vezes o valor de cada ação fraudulenta. Isso porque a cada ocorrência, eles têm gastos com questões judiciais, resgate dos dados, mensuração dos prejuízos com produtos e clientes, perda de confiança e até rescisão de contratos. As instituições mais afetadas são as financeiras e o varejo eletrônico. 

O Brasil registrou, no primeiro semestre de 2022, 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas. O número é 94% superior na comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foram 16,2 bilhões de registros. 

Considerando a América Latina, o país fica atrás apenas do México, que teve 85 bilhões de tentativas. Segundo Frederico Samartini, CEO da líder em transformação digital Yssy, empresa líder de transformação digital no País,  uma das justificativas para que haja tantos ataques no país é o baixo investimento em cibersegurança no Brasil. 

“O cenário começou a mudar após a pandemia, mas ainda corresponde a 10% de investimentos totais em tecnologia. Em outros países, as empresas destinam cerca de 25% a 30% em tecnologia para cibersegurança“, comenta Samartini. 

Durante o painel O termômetro para se investir em cibersegurança são os ataques?, apresentado no Cyber Security Summit, Samartini chamou atenção para importância da educação tecnológica para antecipar os ataques, em vez de apenas contorná-los quando ocorrem. “Para garantir a segurança eficiente, é fundamental entender como a proteção de dados pode ser aplicada em cada negócio”, completa ele.  

Alguns dos principais motivos para investir na proteção de dados, são: 

  1. Identificação de vulnerabilidades 
  2. Garantia do exercício das atividades 
  3. Prevenção contra o vazamento de dados dos clientes 
  4. Preservação da imagem e da reputação da marca 
  5. Combate de ameaças internas 
  6. Prevenção contra o sequestro de dados 
  7. Capacitação da equipe de TI em cibersegurança 
  8. Adequação à LGPD