Fim de ano é época em que muitos brasileiros, de olho no 13º salário ou no que sobrou dele, aproveitam para colocar as contas na ponta do lápis para não entrar no ano novo com dívidas. No entanto, há também aqueles que estão mais tranquilos financeiramente e já começam a fazer o planejamento para o próximo ano de forma a fortalecer o patrimônio, juntar dinheiro e, de preferência, pagar menos impostos.
Para estes, uma boa alternativa é o setor de previdência privada, que anda em alta no Brasil. Os planos de previdência possuem alto potencial de retorno no longo prazo e contam com benefícios fiscais que podem integrar a carteira de qualquer pessoa ‒ independentemente de idade e perfil de risco.
De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), mais de 13 milhões de brasileiros já possuem um plano no Brasil. As contribuições e prêmios somaram R$ 11,4 bilhões no início de 2022.
Segundo a diretora superintendente da Unicred Central Multirregional (UCM), Carolina Ramos, para esse público, os últimos dias do ano costumam ser animadores para quem tem, ou pretende ter, um PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres. “Essa modalidade é conhecida por ajudar na construção de patrimônio para uma aposentadoria mais tranquila e costuma ser o alvo de quem planeja aplicações com resgate de longo prazo”, explica.
O ânimo se justifica pelo fato de que investimentos em PGBL são passíveis de dedução de até 12% da renda tributável anual para quem faz a declaração completa e contribui para algum regime de previdência social. “Em outras palavras, se uma pessoa ganhou R$ 100 mil durante o ano, pode aplicar R$ 12 mil na previdência e deixar essa quantia fora do alcance da ‘mordida do leão’. Ou seja: a Receita Federal fará o cálculo do imposto devido em cima de R$ 88 mil. A título de comparação, os trabalhadores em regime de CLT podem pagar até 27,5% de IR, caso não façam nenhuma dedução”.
Consultar um especialista é fundamental na hora de escolher uma previdência privada, já que os planos podem ser modelados de maneira que se adequem melhor ao orçamento de cada um. “Trata-se de uma opção de investimento segura e estratégica para quem pretende olhar com mais atenção para o futuro”, observa Carolina Ramos.
