São Paulo se destaca com registro recorde em novas adesões a planos odontológicos

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As adesões a planos de saúde exclusivamente odontológicos atingiram, em novembro de 2022, a marca de 11,1 milhões de beneficiários no estado de São Paulo, alta de 7,3% em relação ao mesmo mês de 2021, e número recorde desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2000. As informações são da Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 77, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

No período, foram adicionados 760,3 mil novos contratos, sendo este o maior crescimento do País em números absolutos, a frente de Minas Gerais (271,5 mil) e Rio de janeiro (166,8 mil). No Brasil, o número de beneficiários atingiu a marca de 30,8 milhões.      

O total de vínculos em São Paulo representa 36% da população brasileira. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro de 2022, havia registro de 46,7 milhões de habitantes no estado. Dessa forma, cerca de 1 a cada 4 moradores (24%) possuía um plano de assistência exclusivamente odontológico.   

De acordo com a NAB, houve crescimento em todos os tipos de contratações no período de um ano. A maior alta em números absolutos, no entanto, ocorreu com o coletivo empresarial, que passou de 8,3 para 8,9 milhões.

Vale frisar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos 12 meses encerrados em novembro de 2022, houve crescimento de 598,5 mil novas oportunidades de empregos no estado (alta de 4,7%).

“As adesões a planos odontológicos, em São Paulo, têm sido superiores às de assistência médico-hospitalares, expressando a preocupação dos paulistanos com,  saúde bucal, essencial para a preservação de um bom estado de saúde do corpo. No entanto, no país como um todo, nota-se que ainda existe uma diferença de aproximadamente 20 milhões de beneficiários entre as modalidades. Isso indica que ainda há espaço para crescimento do número de vínculos odontológicos nos próximos anos”, ressalta José Cechin, superintendente executivo do IESS.

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