Por Fundación MAPFRE
Como será a vida no futuro? Independentemente da resposta, uma coisa é certa: o destino pode ser moldado por meio de escolhas que são feitas ao longo do processo. Pequenas decisões e atitudes têm o poder de iniciar e promover grandes mudanças na vida pessoal, que refletirão no mundo e afetarão a todos.
O primeiro passo para quem deseja uma vida plena e próspera é definir os objetivos e metas a serem atingidos. A partir do momento em que se tem clareza do que se quer, é possível planejar como realizar. E para a maioria desses objetivos e metas, haverá a necessidade de recursos financeiros para viabilizá-los.
Dinheiro é um recurso escasso e demanda organização, controle e planejamento para suprir as diversas necessidades e sonhos de um indivíduo. A melhor forma de otimizar seu uso é através do planejamento financeiro. Suas diversas ferramentas e conceitos fazem a ponte entre as aspirações e as ações necessárias para sua materialização.
Uma abordagem muito utilizada e que costuma ter bons resultados práticos é criar destinações específicas para os rendimentos que se tem. Assim, um percentual da renda mensal é investido, até que se acumule o valor necessário para a realização de cada objetivo.
A escolha dos produtos de investimento dependerá de alguns fatores-chave como o horizonte de tempo estabelecido, o valor das contribuições em função do total necessário, o grau de certeza demandado e o risco adequado. Contar com um profissional qualificado certamente aumentará as chances de sucesso.
Nesse processo, existe a oportunidade de dar um passo além, ampliando o olhar para o mundo em que se deseja viver. Foi-se o tempo em que as aspirações sociais e ambientais não combinavam com as melhores opções de investimento disponíveis no mercado financeiro.
Isso porque em 2004, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, fez uma provocação a 50 CEOs de grandes instituições financeiras sobre como integrar fatores ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais.
O objetivo era conciliar o retorno econômico que move as empresas às preocupações da sociedade com o desenvolvimento sustentável, capaz de suprir as necessidades da geração atual sem prejudicar a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
Com o tempo, esse conceito se difundiu no mundo dos negócios e, atualmente, um número crescente de empresas enfrentam o desafio de integrar as práticas de responsabilidade social corporativa a sua estratégia.
A preocupação com os impactos negativos de sua atividade faz com que as empresas busquem minimizar seus impactos, sejam eles ambientais, econômicos ou sociais. Além disso, as corporações se preocupam em atender as necessidades e desejos de seus stakeholders, que são tratados como elementos chaves para o sucesso ou fracasso de um negócio.
Nos últimos anos, o termo ASG – ambiental, social e governança – vem ganhando grande visibilidade graças, principalmente, às disposições regulatórias impostas às instituições financeiras e seguradoras. Questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial. Isso sem contar com o engajamento obtido junto aos consumidores. Afinal, os clientes estão cada vez mais conscientes da importância dos aspectos ambiental e social de suas escolhas, demandando atitudes e ações coerentes por parte das empresas, com relação as suas aspirações.
Para quem investe em ações e títulos emitidos por empresas que realmente empregam as práticas ASG, o objetivo é obter um retorno mais consistente e sustentável a longo prazo. Uma rara situação na qual diferentes interesses e objetivos convergem: as metas pessoais são viabilizadas por investimentos em empresas que prosperam cuidando do meio ambiente e promovendo o bem-estar coletivo da sociedade.