Por que e como investir em previdência privada com o 13º?

Seguros

O final do ano é um momento aguardado por muitos, especialmente pela chegada do 13º salário, que para muitos representa um alívio nas finanças pessoais, mas que também pode representar uma oportunidade de dar a largada nos investimentos a longo prazo. Com a previdência privada, os investidores podem começar a realizar aportes que, no futuro, servirão para complementar a renda da aposentadoria pelo INSS, para viabilizar investimentos em projetos ou mesmo para se constituírem em fonte principal de renda.
 

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), de janeiro a julho de 2024, os planos de previdência privada aberta tiveram uma captação líquida de R$36,7 bilhões, um crescimento de 100,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse aumento representa uma tendência de crescimento nos investimentos em previdência, mostrando que há mais pessoas reconhecendo a importância deste planejamento financeiro.
 

Uma opção que pode ser considerada para começar a investir na previdência privada é o 13º salário. Gleisson Rubin, diretor de Previdência da MAG Seguros, destaca que, embora a aposentadoria possa representar uma preocupação ainda muito distante para os mais jovens, é essencial pensar o quanto antes em um futuro financeiro seguro.
 

“O processo de transição demográfica no Brasil ocorre em um ritmo bem mais acelerado do que o observado em países que já estão mais adiantados nesse processo. O total de crianças e adolescentes diminui a uma taxa média de 500 mil pessoas por ano. Na outra ponta, o segmento de pessoas com 60 anos ou mais ganha 1 milhão de novos representantes todos os anos. Com o envelhecimento da população brasileira, é cada vez mais crucial preparar-se financeiramente. Investir parte do 13º salário em previdência privada é um passo importante para quem busca a longevidade financeira e uma aposentadoria complementar”, afirma Rubin.
 

Para investir em previdência privada, é necessário compreender os tipos disponíveis que são: PGBL e o VGBL. O PGBL permite deduzir contribuições na declaração do imposto de renda, enquanto o VGBL é mais simples e não oferece essa dedução, sendo indicado para quem opta pela declaração simplificada.
 

“Pesquise os planos disponíveis, comparando diferentes instituições financeiras. Avalie as taxas de administração, rentabilidade e as regras de resgate. Depois, defina o valor do investimento. Uma vez escolhido o plano, entre em contato com a instituição selecionada, preencha os formulários necessários e envie a documentação. Após realizar o investimento, monitore a performance do plano e esteja preparado para fazer ajustes, se necessário”, comenta o executivo.

Em resumo, Rubin afirma que a solução está em encontrar o equilíbrio entre as opções, considerando o perfil de risco, os objetivos financeiros e as necessidades individuais de cada investidor. Ao diversificar e integrar ambas as estratégias, é possível construir uma base sólida para garantir uma aposentadoria complementar que seja próspera para alcançar os objetivos financeiros a longo prazo.