A Lavoro, primeira distribuidora de insumos agrícolas da América Latina a ter ações listadas na Nasdaq, bolsa de valores americana, acaba de anunciar uma parceria com a Allianz Seguros. A seguradora oferece uma ampla carteira de opções de seguros e de gestão de ativos, com produtos e serviços que respondem à necessidade de mais de 85 milhões de clientes em mais de 70 países.
Com a chegada da Allianz, a Lavoro segue na ampliação do portfólio de serviços disponíveis para os seus mais de 74.000 clientes. “Temos observado um crescimento na procura de seguros agrícolas, devido a diversos fatores, entre eles, as mudanças climáticas severas que prejudicam o ciclo produtivo e forçam o produtor a buscar alternativas para se proteger. A Lavoro já vem oferecendo esse tipo de serviço no Brasil desde 2023 e agora a meta é expandir nosso alcance por meio de um conjunto diversificado de soluções e novos parceiros”, explica Ruy Cunha, CEO da Lavoro.
Uma das vantagens para o produtor segurado é que ele poderá optar pelo pagamento da apólice à vista ou a prazo. “O cliente Lavoro que fechar uma negociação de Barter, por exemplo, poderá quitar o valor do seguro no final da safra, o que é um diferencial. Além disto, contar com um parceiro que, além da oferta do seguro, também entrega soluções em produtos e consultoria agronômica, garante a sustentabilidade da operação para ambas as partes”, ressalta Guilherme Rosa, gerente de Especialidades e Serviços Agronômicos da Lavoro.
A comercialização dos seguros já está disponível em todos os pontos de venda da distribuidora de insumos no Brasil, seja nas lojas físicas ou por meio do atendimento no campo realizado pelo time comercial da empresa.
O Seguro Rural no Brasil
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) reduziu a projeção de crescimento para o mercado de seguro rural para 1% neste ano. A subvenção, distribuída pelo Governo Federal via Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), abaixo do estipulado como essencial pelo mercado, foi o principal fator que puxou a redução na estimativa do produto para este ano.
Além disso, as queimadas que atingiram inúmeras pastagens e lavouras no Brasil e os eventos climáticos extremos contribuíram para elevar o custo de produção, colocando a agricultura, segundo o presidente da entidade, Dyogo Oliveira, em um período de adversidades.