Fórum aponta setor de seguros comprometido com a sustentabilidade e desenvolvimento econômico do país

Seguros

Brasília, 14 de fevereiro de 2025 – Na abertura do CB Fórum: Alavancas de Crescimento Econômico: perspectivas e diálogo entre os setores de seguros e franquias, realizado nesta quinta-feira (13), em Brasília (DF), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, destacou que o setor “tem assumido um papel estratégico, tornando-se um agente indutor de práticas sustentáveis e um aliado fundamental para o desenvolvimento econômico responsável”.

“As seguradoras têm utilizado critérios em ESG (Environmental, Social and Governance) como filtro decisivo para aceitação de riscos, podendo demandar planos de contingenciamento e dispositivos de integração de tantos ambientais, exigências que vão além das normas legais para a renovação de contratos. Na prática, o setor atua em duas frentes principais como protetor contra riscos climáticos e como promotor de inclusão social”, afirmou o ministro do STF.

Nesse sentido, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, destacou que a fala do ministro vai de encontro às iniciativas que o setor já vem atuando, principalmente para mitigar riscos climáticos.

“Nós temos um desenvolvido lá na Confederação um hub de dados climáticos para ajudar o setor a avaliar o risco e poder oferecer seguro, também, para problemas envolvendo o clima. Estamos trabalhando com o governo a respeito de seguro para a infraestrutura brasileira. Inclusive, vemos trabalhando numa proposta de seguro social contra a catástrofe. Vários países já desenvolveram programas desse tipo, como o México, o Chile, o Peru, o Japão tem, todos os países que estão mais suscetíveis a catástrofe climática, desenvolveram um programa de seguro. Então o Brasil também precisa desenvolver isso”, lembrou.

O superintendente de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani, ressaltou também sobre a importância dos temas que envolvem o desenvolvimento sustentável para o setor de seguros. Para ele, iniciativas como garantir melhor acesso de produtores ao seguro rural, em virtude das mudanças climáticas e promover mecanismos de assegurar direito de ressarcimento dos bens das famílias em catástrofes ambientais, são ações prioritárias para todos envolvidos no setor.

Debatendo também sobre o tema da sustentabilidade e desenvolvimento, a CEO da Prudential do Brasil, Patrícia Freitas, mencionou durante o evento que a pauta de seguros e franquias teve a oportunidade de demonstrar toda sua atuação. Para ela estes setores além de impulsionar a economia oferecem oportunidades que vão desde mitigar riscos diversos a melhorar a renda da população.

Atuação jurídica no setor para transformação social

Também integrando como painelista do “CB Fórum: Alavancas de Crescimento Econômico: perspectivas e diálogo entre os setores de seguros e franquias”, realizado pelo jornal Correio Braziliense com apoio da Prudential e CNseg, a diretora jurídica da CNseg, Glauce Carvalhal, informou sobre as mudanças de leis que norteiam o mercado de seguros no país.

Durante o encontro ela pontuou as principais legislações que impactam o setor e debateu sobre transformações regulatórias que promovem a segurança jurídica para consumidores e seguradoras.

“O Brasil passou por uma série de transformações, muitas delas até ocasionadas por fatos mundiais, como a pandemia, transformações tecnológicas, relações familiares e sociais, uma sociedade muito mais atenta aos princípios de sustentabilidade e diversidade. O seguro esteve atento e atuante em cada uma destas mudanças”, afirmou.

Assista na íntegra o encontro.