Em momentos delicados para a economia é preciso tomar decisões assertivas para manter o mercado em desenvolvimento
Acontecimentos como a pandemia da covid-19 e a Guerra da Ucrânia, que teve início em fevereiro deste ano, influenciam diretamente em diversas cadeias produtivas do mercado. Grandes eventos como estes impactam na inflação — a nível mundial — e para conter esse aumento, o Federal Reserve (Fed) e outros bancos centrais, ao redor do mundo, têm elevado as taxas de juros, o que desacelera consideravelmente o crescimento econômico dos países.
Com tal cenário, a inflação da maior potência mundial, os Estados Unidos, chegou a 9,1% em julho, atingindo o maior percentual desde 1981. Tudo isso revela a possibilidade de uma nova recessão global — que pode ser definida pela contração da economia de um país por dois trimestres consecutivos, ou seja, quando o Produto Interno Bruto (PIB) para de crescer e começa a cair. Mas, há diversos critérios a se avaliar para efetivamente declarar uma recessão, como aumento de desemprego, queda do poder de compra e produtividade das empresas.
O VP técnico do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Paraná e CEO do Grupo Med4U, Ronaldo Amorim, reforça que o processo inflacionário que o país está vivenciando se deu por conta dos setores da sociedade que foram afetados pela pandemia, além de eventos externos e a taxas de juros que foram muito reduzidas em 2020 e 2021. “Não obstante, estamos diante de uma guerra, tudo isso trouxe uma série de temores. O aumento do valor petróleo, por exemplo, resulta na elevação do preço da gasolina e de todos os outros produtos, porque dependem de locomoção. Esse fenômeno não acontece só no Brasil, é um acontecimento global e que traz uma possibilidade de recessão”, diz.
Ele explica que uma economia como a norte-americana, que é fundamentada em crédito, tende a sofrer mais com altas taxas de juros e o reflexo disso é o impacto no desenvolvimento econômico. “Ao diminuir esse recurso, as pessoas têm menos poder de compra, assim, elas acabam gastando menos e, consequentemente, há um controle na inflação, além de fazer a roda econômica, de uma maneira geral, girar menos”, comenta.
Diante disso, o Chief Financial Officer (CFO), que é o responsável pelas finanças, orçamento, investimentos e o capital das empresas, torna-se peça-chave nesses momentos. Para entender quais as melhores decisões que esse profissional deve tomar, o IBEF-PR promove o evento com o tema “Como fica a captação de recursos pelo CFO diante de uma possível recessão global?”, realizado pelos cinco comitês temáticos do instituto, no dia 13 de setembro, no Curitiba Trade Center. As inscrições para o evento já estão abertas para associados e não associados. O encontro será em formato híbrido, presencial para os que são de Curitiba e região metropolitana e online, ao vivo para os que estiverem em outras regiões.
As inscrições são limitadas e gratuitas para associados do IBEF-PR. Para os demais interessados, o valor é de R$ 100,00 presencial e R$ 50,00 na modalidade online. A iniciativa recebe o patrocínio da LacLaw, Deloitte e IGC Partners. O evento também conta o apoio dos patrocinadores de gestão: Gaia, Silva e Gaede Advogados, PwC Brasil, Valore Elbrus e Banco Safra