Imersa em um ecossistema de inovação para favorecer a jornada de clientes e parceiros, a Austral Seguradora fechou uma parceria com a 42 | Rio – renomada instituição francesa de formação em engenharia de software – para aprimoramento da gestão de dados de sinistro da companhia. No Projeto Aurora, cinco alunos da instituição, que lá são chamados de cadetes, vão formar um squad e atuar junto com os times da Austral, pelos próximos seis meses, rejuvenescendo todas as demais estruturas, no que diz respeito a tendências de mercado. Carlos Jourdan, da Atomo.ai e ex CTO do Banco BBM, participa da iniciativa como PO.
Além de solucionar uma necessidade operacional, a Austral Seguradora terá a chance de absorver novas práticas, avaliar o benchmark de outros segmentos e ainda formar profissionais para o mercado. Nessa primeira turma, iniciada em 31 de outubro, existe a intenção de aproveitamento dos profissionais pela seguradora.
“O projeto é um squad, mas funciona quase como um trainee. No nosso processo de transformação digital, sentimos necessidade de evoluir nesse sentido com open innovation, para descobrirmos novas formas de encontrar soluções. Além de desenvolvermos um produto, queremos o engajamento dessa equipe, para que eles cheguem lá com uma meta, mas possam resolver outros problemas”, afirma o diretor de Riscos, Compliance e Gestão de Dados da companhia, Rodolfo Rodriguez.
O método utilizado na instituição é o mesmo da École 42, uma das dez universidades mais inovadoras do mundo: sem aulas, professores ou livros. A aprendizagem se baseia no Peer-to-Peer, que significa trabalhar em grupo para avançar nos projetos e desafios sugeridos. A proposta desafiadora chamou a atenção da Austral Seguradora, que pretende utilizar amplamente a capacidade da turma selecionada para o projeto.
“O desafio é o que move esses alunos, e eles serão provocados por outras áreas da companhia. Temos a ideia de implantar uma plataforma de serviços e dados, mas a proposta não é somente entregar um produto. Não queria aquela ideia tradicional da TI, que faz uma fila de projetos. A ideia é ser mais ágil ao identificar problemas e empoderar os usuários para que consigam ir atrás dos dados e das soluções de forma mais descentralizada”, explica Rodolfo.
Ao selecionar seu squad, a Austral Seguradora optou por cadetes de perfis diferentes. Há jovens de periferia, ex-alunos de colégios conceituados do Rio de Janeiro e profissionais experientes, em transição de carreira. Buscar a diversidade era uma necessidade da companhia.
O projeto foi batizado pelos alunos de Aurora, numa referência à luz da informação. O nome, no entanto, está em sintonia com a seguradora, que buscou inspiração para sua marca no fenômeno natural Aurora Austral, que ocorre no céu, especialmente no Hemisfério Sul.